domingo, 10 de outubro de 2010

quando o amor se vai

quando o amor se esvai
qual ampulheta que se perde
pelo tempo
nada resta se não cinzas
da fuga
se não restos de nada

quando o amor se perde
ele que foi a estrela de uma vida
deveria restar sonhos e alegrias
mas nascem desprezo e melacolia

quando o amor que seria perpetuo
morre pela sede dos amantes
choram os restos do que restou bom
os filhos e os amigos do lar

quando o amor termina
doe tanto que deprime o grito
que abafa a mágoa
que seria eterna
não fossem as lágrimas

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