sábado, 23 de outubro de 2010

Mulher

amo o teu viço agreste
e tu menina deusa de verdes águas

amo teu riso
quando choram em tuas encostas
quando sangras
como se fosse pranto
teu canto
encanto e canto

amo teu nome
e tua cara calma
tuas entranhas
de uma escuridão
sem mágoa

amo o fruto que teu corpo dá
e me dá e dá
beleza do lado de lá

mulher
mulher
mulher

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