quando a minha flor de lácio partir
e o rio que existe em mim
escorrer para o mar eterno
quando meu peito urfante calar
e no silencio meu corpo somático
derramar o último suspiro
ainda assim
na agonia suprema da alma esquecida
poderei tragar o bálsamo
da minha eternidade
e viverei na dor dos que ficaram
no sonho do renascer
de uma nova esperança
no pai e no filho
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