Oh! lua fingida
de homens e luzes
de terra infértil
com máscaras rasgadas
e suor fétido
Oh! homens perdidos
e caminhos imponentes
pisando no lado
que engorja teu ventre
e pensas
coitado!
és dono de tudo
de tudo que morre
de tudo que escorre
a caminho do fim
e nem pensas
coitado
e a dor se aloja em tua casa
e rasga a alma
cava sucos em tua pele
te beija ao fim do dia
e quando acordas fatigado
olhar perdido no mundo
não purificas o afago
de que ela não existiu
por um dia
e nasceu morta
de tédio
Nenhum comentário:
Postar um comentário