sexta-feira, 8 de outubro de 2010

asas perdidas

E depravei damas
e amei mulheres da noite
me rasguei em cada verso e gozo

enganei e me enganei
mas sempre poeta de mim

e o que me importa a bunda
a boca que expreme a língua
a culpa que teima pela resposta rápida

o que importa o sim e o não
ser pai ou mãe ser rei ou mendigo
apenas importa a lágrima e o sorriso

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