quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ocaso

O dia se eterniza na noite

No ocaso

 não se sabe onde é dia

Se há noite

Um dia, só um dia nada mais

Uma penumbra encobre o olho que vê

Uma parte que vive e o dia que não se está nascendo

E a noite que não sabe que está morrendo

Sabe-se apenas que é parte e que chega e que parte

 

Que meu peito cante e que eu possa ser feliz

Que essa dor que trago a derramar a minha alegria

Seja a lira que entoa o meu canto

E que meu canto seja a espada que fere a toga

E que a toga espante a dor  e que a dor morra de desprezo e apatia

 Fria como a íris que nada vê

Apenas sente

E sente que às vezes  mente

Que nasce quando morre

E que é desprezo quando sinfonia  de vida bela.

 

idilio

 

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