Quando se poderia entender um mundo sem dores
Sem despedidas , sem amanhã, entenderia que sozinho não poderias sentir felicidade
Entenderias que sozinho o mundo é vácuo,
Mas entenderias um mundo sem partidas?
Compreenderias seguir um depois
A minha alma anseia por dias melhores, mas não compreende a necessidade insofismável da dor
Da lágrima que se verte em despedidas
Poderias fascinar o amanhã sem dores, mas compreenderias a lágrima sozinha
E se permitirias viver por viver?
O meu amor é triste, a minha alegria vendaval, enquanto houver quem pulse e externe no coração um grito de desespero, enquanto uma alma lacrimeje a dor da tempestade
A minha solidão é vendaval, e caminha ao longo dos passos da humanidade perdida
Como poderias te dizer que fui tristeza ou alegria
Como poderia sorrir ao mirar tua Iris em prantos
E o teu grito abafado pela tua desdita
Comove a minha entranha
Entorpece meu amanhã
Preferias tu que gritasse teu nome e clementes endereçastes a mim tua esperança
E eu apenas lamento teu desespero
E diria
Que dor trago a corroer minha alegria e juventude?
Imagine o mundo distante da despedida
E na volta o esquecimento, sem nomes , sem passado
Apenas a lembrança do que fui perdida entre vidas
O meu querer é pouco
O teu lamento escravidão
Viver dia a dia sem se lambusar em lágrimas
Viver dia a dia sem misturar teus passos
Não permitas tu alma impura
Que o passado direcione teu amanhã
Te pergunto tresloucado amigo
Porque viver do que fui?
Misturar dores embeber prantos
Olvidas vidas , segue em frente na felicidade permitida
Volver sua marcha é perder a visão do amanhã
Efêmero perdido amigo
Sem sentido a solidão do momento, sem motivos os prazeres perecíveis
Desenlace e marche
Meu nome?
Leonardo
Idilio em 30 de abril de 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário