Tempos de deslizes e reações
Tempos de nada sentir nem dor nem razão
E de tempos em tempos uma lágrima e um sorriso
Tempo roubado e tempos perdidos
E de quando em vez a lembrança de vida vazia
O poder e o descaso, o aplauso e o desprezo
A sinfonia de vida bela e a vida em branco e preto
Tempos e tempo de fragilidade e demônios
Entre o dia e o ocaso, entre a noite e um novo amanhecer
Tempo de espera e tempo de partir
Tempo de mim e tempo sem mim
Homens e magias de vidas e voltas
Tempo de filhos e tempo de solidão
Quem dera entender que cada tempo é único
E de nada eterno
que o agora é passado
A dor estação de inverno
Espera , tempo de espera
Amanhã será tempo presente
E essa dor não mais aperta
Será tempo perdido será tempo esquecido
Idilio 29.09.2007.
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