quarta-feira, 18 de agosto de 2010

o demônio do meio dia

Tempos de deslizes e reações

Tempos de nada sentir nem dor nem razão

E de tempos em tempos uma lágrima e um sorriso

 

Tempo roubado e tempos perdidos

E de quando em vez a lembrança de vida vazia

 

O poder e o descaso, o aplauso e o desprezo

A sinfonia de vida bela e a vida em branco e preto

 

Tempos e tempo de fragilidade e demônios

Entre o dia e o ocaso, entre a noite e um novo amanhecer

 

Tempo de espera e tempo de partir

Tempo de mim e tempo sem mim

 

Homens e magias de vidas e voltas

Tempo de filhos e tempo de solidão

 

Quem dera entender que cada tempo é único

E de nada eterno

que o agora é passado

A dor estação de inverno

Espera , tempo de espera

Amanhã será tempo presente

E essa dor não mais aperta

Será tempo perdido será tempo esquecido

Idilio 29.09.2007.

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