terça-feira, 16 de novembro de 2010

nas bordas do meu vestido

tu que mergulhas
com ânsia incontida
no poço das lutas vividas

e quando à tona
te vês de repente
cheia de amor às mãos trazeis

tu que do passado viveis
e que como de límpida nascente lembrais
não mais com angústia
mas pedes clemente

volta!
volta!

viverás enquanto houver quem pulse
o mágico instrumento
quem ame e sofra
e ame e dançe

viverás
e enquanto houver
um canto no universo
levarei nosso canto
traduzido
nas bordas do meu vestido

idilio

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