domingo, 28 de novembro de 2010

a crença órfã

É necessário reinventar a fé.
Para contrapor  a minha concepção de fé designei   por oposição e condensei a sua formulação  fora das religiões, pelo menos na idéia de que vivemos espectros religiosos de vontade.
Daí a necessidade de reinventar a fé ou a emancipação da alma pela fé.
Daí também a minha crítica de religião dogmática ou crítica a dogmas irracionais.
O meu apelo a aprender com a fé ou pela fé, entendendo a fé como uma metáfora da cereteza humana causada pelo sofrimento.
Nos últimos anos tenho me convencido que aprender pela fé é uma exigência que, para cofrontar com uma reforma real do ser, obriga algumas reformulaçoes na atitude que venho propor.
Como me referi, a dor  agrega a fé e torna a vida ou sofrimento virtualmente possível. Por outro lado aponta demasiado para a utopia de um sonho almejável, ocultando a violência que gera a lágrima, mas que concebe como uma missão restauradora a busca do Criador, a religação com o Criador.
Desta perpectiva, em vez de melacolia ou mesmo um otimismo trágico, proponho uma auto reflexão imune à obsessão de desconstruir  a própria resistência ao mal.
A fé  é a consciência das relações do poder de Deus com o homem  em um sincretismo acrítico como um evangelho do tempo.

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