a felicidade plena está ligada de forma diretamente proporcional à ignorancia, aqui entendida como a ausência de conhecimento.
Não poderia dizer que o paraiso seria desfrutado em sua plenitude com ausência de conhecimento, não se pode amar e viver em alegria sem a idéia de amor e sem a inspiração de se sentir em um ambiente sem agonias e sem dores.
Desfrutar do saber mas não poder direcioná-lo ou ao menos alimentar a sede de busca não se enverga de paríso, quiçá, um dantesco ambiente tateado por cegos.
A desobediência leva o sábio a entender os motivos de sua existência e essa busca se projeta em uma alegria sem minúsculas frases, o que retrata a dúvida e a consequente felicidade plena.
Ora, desfruta-se a felicidade, desfruta-se o paraíso com semelhantes, com iguais em uma comunidade.
A solidão do saber foi a agonia de Tântalo que o levou à desobediência e a consequente punição pela tentação de se ver desejando sem saciar a sua fome e agonia.
eis que a agonia de Tântalo eternizou o seu nome e a sua história.
Nada valeria sem a busca pelo conhecimento no viver em um paraíso no deserto de si.
Amar é viver em comunidade, e o viver em comunidade requer a busca, a desobediência e a ação direcionada a um fim e não o viver por viver.
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