quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

o término da reconstrução

eu amo teu jeito
tua boca
e o olho que derrama
o cheiro da certeza

você
entre o querer e o fugir
amo tu
amo a vida
que me deu este momento

amo
tua eternidade e tua paz
e as diferenças de tuas formas
entre a perplexidade e o desafio

eu amo teu jeito
de dizer sim e não
e de me estender a mão
mesmo quando digo
não

amo teu nome
em um breve excurso
pela tradição de existires
em mim e para mim

pois eis que sou teu
e eis que estou aqui
aos teus pés
como em um lamento
pronto para reconstruir
a mim

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