quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Maçonaria do grau 1º ao 33º

A Loja Simbólica
 1º. O aprendiz.
O aprendiz chegou à Loja de trabalhos antes dos demais obreiros, olhava desconfiado para aquela construção imponente à sua frente, mais parecia um mundo cheio de mistérios e escuridão pela ignorância do profano.
O que o esperava atras daqueles muros? O que seria sua nova vida? Seu novo labor.
Esperou horas sentado ao lado de uma coluna jônica, estava despido do avental,mas trazia à mão o maço e o cinzel, e uma curiosidade que não escondia, que estava estampada no rosto jovial.
O relógio que aquecia a parede da loja tocou 12 badaladas despertando o aprendiz, era a hora do começo dos trabalhos a loja estava composta.
Os aprendizes enfileiravam-se todos na coluna do norte e um a um ia entrando no templo, todos revestidos com seus aventais e suas ferramentas de trabalho, não sem antes emitirem o sinal de reconhecimento ao guarda do templo, este armado com a sua espada, respondia um a um, e não deixava adentrar no templo estranhos à ordem, fácil seria decapitar um intruso, afinal, o guarda jurou defender a ordem e seria capaz de cortar a própria cabeça a trair seus ideais, sua fé.
O templo estava iluminado por três luzes, a luz da sabedoria, a luz da força e a luz da beleza. A sabedoria não teria sentido, seria pântano , sem a possibilidade de poder acionar o seu conhecimento, de modificar o mundo exterior, de ação, eis a necessidade da segunda luz da loja, a força, sabedoria e força, representavam juntas a possibilidade efetiva de mudanças no mundo, mas só as duas juntas destruiriam a humanidade, era necessário o amor, o poder da beleza, o querer agir em nome do outro, o desprendimento a trilogia do templo.
Sabedoria, força e amor, a perfeição.
2º. O companheiro.

3º. O Mestre na câmara do meio.
A Loja de Perfeição
4º. No sactus Santorum.
O Mestre atravessou os portais da simbologia, caminhou por entre segredos e sensações, acreditava-se justo e perfeito, acabado, burilado.
Era necessário praticar os conhecimentos no mundo profano.
Era necessário seguir sua viagem, e nessa escalada moral, depara-se com um templo coberto de luto, maçonicamente bate às portas e é recebido no Sactus Santorum.
Após o assassinato de Hiram, O Mestre Secreto viu o túmulo e em companhia de seus irmãos chorou, fraco e triste errante, acreditando que a felicidade consistia na caridade na exaltação da virtude e no estudo, adentrou no Sanctus Santorum e nada via, e debaixo do loureiro e da Oliveira que pendia no Oriente, foi-lhe selado os lábios com o sinete da fidelidade e a única garantia do seu silêncio era a sua honra .
Com a morte de Hiram ,perdeu-se a palavra de amor, a inteligência potente e única diretora da vida, foi esmagada pela ignorância e pela tirania, os assassinos são carrascos vivos, porém , os mestres perfeitos estão preparados para a libertação do espírito através da disciplina, os combates devem ser dirigidos pela verdade, pela ciência e pela prudente tolerância, no entanto a verdade não permite a obediência à indiferença , a ciência não convivo com caprichos e a tolerância não abriga a covardia .
Nas Lojas simbólicas, todos são eternos aprendizes, entusiastas, inflamados pelo desejo de fazer o bem, guiados pelo ardor da mocidade a que a liberdade de pensamento, dentro da lei proporciona mais animação, dispondo-os a lutar pela verdade contra a mentira e contra o mal.
Na loja de perfeição, seus obreiros são frutos desse meio. Porém aqui, o entusiasta se depara com a vitória da ignorância sobre a inteligência, aqui, chora-se a morte do Mestre Hiram Abif, aqui busca-se a libertação do espírito humano através da dor, da reflexão, da obediência. Porém a obediência não se curva à covardia.
Hiram morte é o espírito humano escravizado
- Desgraça sobre aquele que afirma obediência ao dever sem o compreender;
- Desgraça para o covarde que promete e esquece seu compromisso.
- Desgraça sobre aquele que aceita um fardo que não pode carregar.
São vozes, são gritos, depois uma longa pausa,
Alguém mais grita, mas um grito surdo, mais um apelo...
- Houve um tempo em que a humanidade admitia que só o sangue poderia punir o esquecimento ao dever, e o dever é a fonte de todas as energias e a única arma cuja têmpera não falha,reconheceis o dever como uma necessidade absoluta, diante da qual é culpável toda fraqueza, Para nós basta o desprezo para punir o perjúrio, e o desprezo causará mais lágrimas do que poderiam produzir os mais cruéis tomentos físicos.
O Mestre perfeito nada vê, mas responde às sombras, e seu peito inflama a voz e rasga o silencio do momento
-O dever me acompanha implacável como a morte, eu jurei fidelidade ao dever, mas o meu desejo de vingar o mestre Hiram, digo desejo e não vontade, aquela inercial, esta a ação, colocou-me nas trevas, e marcho por caminhos incertos e inseguros, necessito visualizar a estrada reta, necessito ver a grande luz. Dos ângulos agudos da vida , passei as curvas e círculos dedicando-me a verdade, mas agora que a palavra está perdida ...
As lágrimas embargam a voz do errante perdido, apesar de conhecedor do universo, a luz não o deixou ver.
Alguém se aproxima do mestre perfeito, co a destra segura-lhe a face, enxuga suas lagrimas e fala ao seu ouvido direito
-Meu irmão, quando pela primeira vez nos encontramos diante de um monumento célebre, parece-nos, ele inferior ao que nossa imaginação concebera. É preciso que, com o tempo o detalhemos, estudando seus planos , suas proporções, enfim, comparando-o com outros que já conhecemos. Só então desperta em nós o sentimento de sua beleza e de sua grandiosidade reais.
Decerto experimentastes uma desilusão semelhante diante do teu antigo mundo.Haveis talvez imaginado quiméricas maravilhas que não encontrastes , sem contudo, perceberdes as maravilhas reais que se ostentam aos vossos olhos. Dissestes talvez " é este o famoso mundo de Hiram?" " São estes os impenetráveis mistérios?" E assim opinastes que as fórmulas são pueris, elementar a ciência.
Se assim pensastes não compreendestes o alcance das fórmulas, não avaliastes as proporções gigantescas do edifício e nem refletistes sobre o poder formidável da tarefa.
5.O mestre perfeito.
6.O Secretário íntimo
7.O Preboste e Juiz.
8.O intendente dos edifícios.
9.Abairam o assassino de Hiram e o O mestre eleito dos nove.
10.Jubelas, Jubelum, Jubelos e o O Mestre eleito dos quinze.
11.O Cavaleiro eleito.
12.O Grão Mestre arquiteto.
13.O Principe do real arco.
14.O Grande eleito perfeito e sublime maçon
Os sublimes Capítulos
15.O Cavaleiro do Oriente e a doutrina de Zoroastro.
16.O Principe de Jerusalem.
17.O Cavaleiro do Oriente e do ocidente.
18.Abaddon e o Cavaleiro da Águia branca e do pelicano
Os Conselhos de Kadosch
19.Hoschéa e A Nova Jerusalém
20.O soberano Principe.
21.O Noaquita.
22.Patriarcas Noaquitas e O Cavaleiro do real machado.
23.O Chefe do Tabernáculo.
24.O Principe do Tabernáculo
25.O Cavaleiro da serpente de bronze
26.O Escocês trinitário.
27.O Soberano comendador do Templo.
28.O Cavaleiro do sol.
29.Os doze bairros da Nova Jerusalém.
30.Kadosch
Os Consistórios
31.O Grande Tribunal.
32.O acampamento.
O Supremo Conselho
33.A águia Negra de duas cabeças coroadas e o Sacro Colégio do Santo Império.

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