segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cactus

Cactus




Uma mulher, aproximadamente 50 anos, longos cabelos, olhar penetrante; um homem , cabelos em desalinho, com aspecto cigano. Ambos, convenceram, as crianças a entrarem na casa dos seres pequeninos em desenvolvimento.

Ao se instalarem, assumiram o controle da situação, a partir de então assenhoraram-se do lugar.

Magnetizaram a casa de forma que o meu aceso estava obstruído por forças disformes mas invisíveis.

Evidentemente fiquei preocupado, com as crianças e sobretudo pela ausência,minha, do controle da situação.

Cedi aos interesses do casal, fui submetido a passes que impediram a projeção de preces e pedidos telepáticos de ajuda aos seres superiores.

Estava prisioneiro em mim, em minha própria casa e no meu corpo físico, não mais podia me comunicar com meu guia e amigo, não me era possível projetar fluídos para serem captados por seres invisíveis.

É possível que apesar de isolado pela minha própria vontade, apesar do vício inicial, o meu conhecimento sobre energias e materializações ideoplásticas não sofreu alteração.

Inicialmente me submeti aos caprichos do casal, no entanto visualizava e emitia vibrações para queimar a densidade no local, e a submissão envolta em lágrimas de surpresa pelo tratamento dispensado a seres que não entendem os motivos de sua desdita ameniza o ódio e cativa o algoz.

Em determinado momento perqueri a mulher:

_ Porque me persegues?

Eis que a alma aflita me responde quase que em um átimo:

_ Não, não te persigo, nem quero teu mal, apenas estamos fugindo e foi aqui que encontramos abrigo, em teu lar.

Eis os caminhos, nem sempre as circunstâncias contrárias tendem a desviar rotas e caminhos, por vezes são o caminho, do aprendizado.

Compreendi a necessidade premente de ajudar aquele casal , que de algoz traduziu a vítima.

Irrompi o magnetismo que impedia a minha comunicação com meus guias, não sem antes comprometer-me em ajudar.

Fui orientado a encaminhar o casal para a colônia Cactus, uma colônia em construção nas proximidades de uma rodovia em que tem em sua entrada, um cactus enorme e ao seu derredor uma área desmatada em círculo de aproximadamente cem metros e logo em seguida uma mata fechada. Entendi que a colônia está sendo erguida ao derredor deste Cactus, e lá será um lugar de proteção aos espíritos perdidos e perseguidos por falanges inferiores. O Cactus forma uma longa aura que inibe emanações de espíritos inferiores, não será possível captação energética ao derredor desta aura, e ali os seres em débito poderão recuperar as forças para a luta da volta.

idilio

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