não tenho dúvidas de que o amor
considerada-se algo maior para quem o padece
qualquer que seja a forma e a magnitude do amor
seja eros, agape, fraternal
sempre e sempre será um sofrimento atemporal
por vezes entorpece a ponto de satisfazer o moral
do extase, da lascívia que vicia
e por vezes de tão irracional se divide
entre a culpa e a pena que se cumpre com a privação mesma do amor
a carência do bem que o amor fornece não tem razão de fazer-se mal
porque de outro modo haveria de se dizer
que as coisas que de amor existem são males queridos
não
não tenho dúvidas de que o amor é vício e por consequência
traz potencialmente uma pena no seu nascer.
Idílio
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