sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A casa da Paz

passei a minha vida na lentidão que dignifica a alma
rasguei verbos em ocasiões derradeiras
e era um ponto em direção à luz

depois disso fui mágoa corroída
e provocado sem odiar a ninguém
voltei da brutalidade e às vezes vagamente mortificado

hoje, sentado à porta de mim
e à beira do meu mundo
comtemplo a minha vida em paz

busquei destruir abusos e mudar costumes
unir mesmo pelo esquecimento
entender o anonimato do amor
e fazer do meu mundo
a casa da paz

sustentei a marcha e resisti, às vezes
à desapiedade a ao descaminho

os olhos mareiam e peço aos meus
o silêncio da paz
e que busquem perdoar a mim
espírito cansado
navegante esquecido
nada do que fui permeou maldades dos sonhos perdidos

Nenhum comentário:

Postar um comentário