na câmara escura do sofrimento
entre paredes sem fundo e teto sem estrelas
confrontado por mim e pelos meus fatasmas
lá encontrei dentro dos olhos
a luz que semeia a possibilidade da volta
o sim imaginado mas nunca querido
e quando o quarto sem portas
estremecia meu medo
e quando já secara as lágrimas
e a minha dor tornara-se látego
e era o único templo em mim
entendi que era preciso voltar
pela porta da frente
e quebrantado chorei
e na lágrima amenizei a dor
da revolta
e renasci como possibilidade
de amar e entender
a câmara escura do sofrimento
Idilio
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