domingo, 26 de setembro de 2010

O quinhão

o quinhão

 

A moral de um homem é o seu porto seguro

A fé o seu abrigo maior

Virão as noites frias e sem lua

Virão as tempestades e as lágrimas

Na turbulência da moral o homem naufraga

Na ausência da fé, torna-se indigente

Na solidão o homem busca sabedoria

Mas é na presença dos entes queridos

Que encontra felicidade

Na dor o homem cresce, se reflete os erros

Mas é na alegria que progride

Que sonha

Que espera

A moral de um homem é o seu mais belo quinhão

e ele também chora

se embriaga na nostalgia e ama

deita no abrigo do colo de mãe

sofre injustiças na solidão do quarto

deseja uma vida em paz

e espera o dia como se espera 

a namorada 

se sente inseguro quando a chuva molha seu rosto

e esquece dos sonhos  

idilio

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário