tu que mergulhas
com ânsia incontida
no poço das lutas vividas
e quando à tona
te vês de repente
cheia de amor às mãos trazeis
tu que do passado viveis
e que como de límpida nascente lembrais
não mais com angústia
mas pedes clemente
volta!
volta!
viverás enquanto houver quem pulse
o mágico instrumento
quem ame e sofra
e ame e dançe
viverás enquanto houver
um canto no universo
levarei nosso canto
traduzida
nas bordas do meu vestido
idilio
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