E o que me é de direito?
Plausível esse meu medo estrutural
Só mais um nesta multidão de erros
Em uma tolerância redefinida por mim
Mas vai passar
O amor tarda
Mas vai chegar
mentiras pontuais
Intelectualmente debilitantes
Mas exigem respeito
E o que me é de direito?
A livre expressão
Dos que discordam?
Ou meus anos de amador?
Mentiras libertárias
Risos de anel do grande amor
Embriagar a dor
Nas noites sem fim
Capricho de menina
E o que me é de direito?
A cama que desarrumei?
Ou o perfume da pequena flor?
Quando fui amante e rei
Mas vai passar
Quando eu não estiver mais aqui
Mentiras pontuais
Rivais das fêmeas
Sem lar
Que andam errantes
Pelos estranhos rebanhos
De noite busco
Em minha cama
Aquela a quem ama
A minha alma
E nos tremores noturnos
esqueço
As mentiras libertárias
Risos de anel do grande amor
Dizem que todo poeta escreve o que ja viveu será...
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