O que dirias
das ruas que pisei
estradas e marcas
e aí morei
meus beijos e lágrimas
nostálgicas calçadas e praças
e a casa que vivi
janelas passadas
por onde andei
e em tuas entranhas
depositei filhos e lágrimas
amei amei
tuas largas esquinas
e namorei teus sinos
tua espera e herança
por fim
fica sempre por saber
não te insinuas em mim
pois não posso mais
celebrar a fragmentação
das tuas diferenças
Caruaru
o meu apelo foi
aprender com tu
a necessidade de reinventar
a minha história
e condensei
o teu nome em mim
e hoje
imune à obsessão de desconstruir
oculto a tua relação desigual
de ser meu ontem
e meu fim
idilio
Não conjugue o verbo no "passado"...no presente e no futuro...eles soam mais leve....sempre....
ResponderExcluirAnjo.