quarta-feira, 16 de maio de 2012

AS RUÍNAS DA JUSTIÇA





Entre as ruínas que se escondem atrás das fachadas
podem presentir-se a turbulência dos que tentam maquiar a face oculta do medo.

Vivemos pois um tempo de insegurança em intervalos de tempo de preparação.

O problema mais intrigante que a juatiça hoje enfrenta
pode assim ser formulado:
vivemos em um mundo onde se há tanto para amar
que tornou-se difícil doar o que mais se tem pra dar

Não parece que faltem no mundo de hoje
situações ou condições que nos suscitem desconforto ou indgnação
e nos produz inconformismo.

Basta voltar os olhos
em um mundo de uma justiça pendente e direcionada
por mãos sujas de iniquidade e avareza.

No que respeita à promessa da legalidade
ou da hermeneutica sem desvios
tão eloquente,
as violações da moralidade assumem proporções avassaladoras.

Finalmente
um julgamento justo tornou-se uma cruel miragem nos sepulcros caiados da justiça.
A fé essa enumeração breve da certeza
torna-se parcial
 
em um desconforto ou indgnação suficiente
para nos obrigar a orar aos céus
 
Senhor do Universo
permita-nos sermos justos
e viver em  honestidade
ainda que a sombra da morte
seja suficientemente presente
ainda que a ferrugem  transforme em pó
a moralidade
ainda que a corrupção se torne banal
não permita Senhor
que o homem sinta vergonha
da honestidade
 
idílio
 
um pouco de segurança em nossas vidas.

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