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terça-feira, 16 de agosto de 2011
uma lágrima
Cativa estaria minha’lma
E seria vã cada lágrima vertida
Pelas alegrias que embalei
Quando desavisado
Olhei pelo espectro doente
De minhas enfermidades e vícios
A harmonia que hoje visualizo
É meu fundamento gritante
E prosto meu semblante mudo
Diante de Ti
Mesmo quando calcifico a minha dor
Temo pela ventura de ser
E te amar
Ainda assim clamo a ti
Redentor divino
Dá-me as tuas mãos neste vale de lágrimas
Eis que sou fraco e pequenino
Para tragar no cálice da dor
Que redime o meu ser errante
Sei Tu me olhastes nos olhos
E como gritante enfermo
Em hora derradeira
Redimo a minha’lma
Diante de ti
Cativo estaria meu corpo
E seria oblíquo meu anverso
Quando redimido
O meu nome
Duvidasse de Ti
Meu grito ecoa por sobre montes e vales
E nada espero além
Nada desejo
Se não
O prazer de sentir-me
dependente por TI
Idilio
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