sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

a janela dos mortos

Triste espaço no compasso a dois
os corpos são frêmitos da desordem
e as almas desfrutam caminhos opostos

conviver conspira o desmando da maldade
lados e espaços vazios
átomos que nem por um átimo
sustentam as janelas dos mortos

insegura
a dura certeza da despedida
que por desnuda
despe a vida em dois

triste a conspiração da maldade
que por ser pública
torna impudica
o amor


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