segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

razão

Entrei, não porque deixastes a porta aberta, mas sim por tê-la desejado e atendendo a um pedido do teu olhar, também para satisfazer meu coração que pulsa descompassadamente ao teu encanto de mulher, eis que não posso descartar teu cheiro que se aninha pelo vestido e tatua a alma de quem o sente.
Evidente que o tempo é portador das descobertas e da eternidade para as coisas que se entranha na alma, mas também é poeta das minúncias efêmeras e o único que diz quando tudo cala, mas viver no tempo presente é sinfonia adorável,apesar das consequências de um presente sem futuro certo ou palpável.
Digo que continuei querendo, apesar de semântico o meu querer e  vivê-lo em retorno é suplício adorável, mas desagradável aos olhos da eternidade.
Entrei, repito, mas não o disse que saí, pois esse volver é dependente do tua vonytade e não do meu querer, eis que a vontade é o querer em ação, com um fim determinado. na verdade só tu sabes se saí, e a mim me cabe entender que a minha única ação foi entrar e instalar morada na  casa da tua alma.
Mas afirmo como um sim, espero dia a dia entender  ou sentir o prazer lacônico de ter permanecido como um nome em tua história.

Idílio

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