domingo, 11 de dezembro de 2011

o peso do futuro

a luz da lua ilumina a pequena mesa
o grito do mar ecoa entre as paredes do meu quarto
o frio da alma espera
e meu mundo derrama por entre as frestas
do meu corpo
quisera

quisera voltar e correr llivre
nas serras do ororubá
sem planos
sem ter que voltar
sem o peso do futuro
sem muros
sem mar

andar andar
menina que sonha
menina que espera
sem ter que voltar
sem o peso do futuro

sozinha e solta
sem lar
sem esperas
sem ter um dia presente
mas todas as coisas
sem sofreguidão da alma

quisera
namorar no final da tarde
me apaixonar todo dia
ter a minha íris
na íris dos olhos
de Deus
idilio

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