segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Meu

te dei a língua e meu espaço
te esperei toda noite
sempre tua
e te amei como amam as loucas

despi meu medo 
e abri meu corpo
como virgem
descansei meu desejo
em ti

e você quase nunca volta
e quando derrama seu segredo
sempre bate a porta
e foge pelo meu corpo
e deixa marcas
no fim

que amor é esse
que entorpece a sanidade
que me esqueço
e me perco como fraqueza
sem ti

mas você
é quem ama em perigo
é meu abismo e vestido
e nem  sei
pensar em pensar sem você

idilio

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