Se não carpinas onde visito
e és espuma que flutuas
em minha vida
se já não sentas mais
na minha esperança
nem esperas mais
a minha volta
que faço eu na tua sala
se já não nem enfado a tua cama?
e nessa desdita em arremesso
nem sei se é hora de partir
ou de mentir
apenas imito a tua boca de outrora
e sigo sem espaço
no teu compasso
de moça velha
se já não desperto teu sarcasmo de mulher
esqueça
pra que morar na tua cãmara
e não ser primeira?
tempo perdido
esse que embalei o teu vestido
e te fiz dama
entre tantas
que enganam
entre falsas esperanças
de moça velha
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