Descalço
Estranho é
iludir a
Razão
Desenhar espaços para a desilusão
Vomitar desejos e juntar pedaços
É meramente estranho aparecer sem dono
No sonho
Mas
É prazeroso enganar a dor
Esquecer e sumir por segundos
E voltar por terapia
Porém
Iludindo o desejo de permanecer
Descalço
No palco dos antepassados
É estranho encarar a morte de frente
E quando de repente
Em um sonho
Verberar como foi bom
Te ver e crer que estavas ali
Disfarçando a eternidade
Iludindo a razão
De viver e não viver
Em vão
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