quem sou eu
um ponto perdido no infinito de Deus
um átimo que fulga
que anda na sombra da morte
peregrino na terra
a minha alma está apegada ao pó
empurram-me violentamente
para que meu corpo desfacele na rocha
da iniquidade e do opróbio
laços de pervesos me enleiam
e de mim se apodera a indignação
Tu és o meu Deus
o ponto infinito da minha alegria
e um átimo contigo enche a minha alma de júbilo
tu és a luz que permeia as trevas da minha esperança
e espanta a morte pois que és eterno em mim
que sejam firmes os meus passos diante de ti
e que possa a minha lágrima secar diante da tua destra
consumida por desejar incenssantemente
o teu perdão
fortalece-me oh! infnito Deus
porta na minha alma aflita a tua graça e
guarda-me para sempre do desprezo dos soberbos
retaura-me
Senhor
Nenhum comentário:
Postar um comentário