Brasil
um filho teu não foge
e luta pelos filhos seus
a família
a moralidade
a normalidade
Brasil
verde e amarelo
um filho teu
vai arrancar do teu peito
o vermelho que escorre
da tua bandeira
vai replantar a ordem
em meio ao teu povo
e fixar a cruz do cristianismo
no palácio da alvorada
arrancada pelos pagãos
sem pátria
Brasil
a mistura de tintas do teu povo
é o teu galardão
a mistura de línguas
da tua fala
será a gramática nua
e desnudará
os que te desejam
destruir
viva a minha Pátria amada
Brasil
Idílio Araújo
poesias, prosas, desabafos, comentários jurídicos e outros pontos e contos. Contato: idiliooliveira@hotmail.com ; idiliooliveira ( Skype ) ; idílio araujo ( facebook )
terça-feira, 9 de outubro de 2018
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
A TUA VINHA
Leva-me e seguirei após ti
e em ti
com razão
resplandece sobre mim
o teu estandarte
e os lírios do teu amor
vê! já passou o inverno em mim
o tempo de cantar chegou
em nossa terra
e antes que caiam as sombras
faze a minha cama
e levantar-me-ei suave
e não temerei os tremores noturnos
Quem és
que despertas como selo
sobre o meu abraço
e os miasmas da minha solidão
são quiasmos que se completam
no final do dia
olho perdido o teu luto
e já não faz sentido
contemplar a tua vinha
se ausentes estais
hoje és quimera
ou luz em outro abraço
despertas em mim
ou permita-me seguir
que navegarei em águas rasas
e não olhes para o fato
da minha dependência
do teu laço
Idílio
e em ti
com razão
resplandece sobre mim
o teu estandarte
e os lírios do teu amor
vê! já passou o inverno em mim
o tempo de cantar chegou
em nossa terra
e antes que caiam as sombras
faze a minha cama
e levantar-me-ei suave
e não temerei os tremores noturnos
Quem és
que despertas como selo
sobre o meu abraço
e os miasmas da minha solidão
são quiasmos que se completam
no final do dia
olho perdido o teu luto
e já não faz sentido
contemplar a tua vinha
se ausentes estais
hoje és quimera
ou luz em outro abraço
despertas em mim
ou permita-me seguir
que navegarei em águas rasas
e não olhes para o fato
da minha dependência
do teu laço
Idílio
domingo, 8 de julho de 2018
O contador de histórias
Acorda amor meu
por que navegas em terras estranhas
e ainda impões pretextos conestativos
para a tua partida
Volta! ainda que por um átimo
aporta em nossa casa
e deixa a melodia do caminhão
despertar o dia
dilacera a penumbra que nos separa
e volta pra casa
um instante
e meu coração fixará a certeza
da tua eternidade
mas
te ver assim
como uma gramática nua
ou um verbo sem direção
entristece o meu tormento
de seguir inventando sofismas
acorda amor meu
por que partistes no sonho?
e ainda disfarças
com teu sorriso calcificado na face
Idílio
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Ao menos Diz
O tempo e os dias
contam as noites
que partistes
tu
disseste-me uma vez
que serias a última quimera
serias o naufrágio
da nossa primavera
e seria lindo
tocar o amor
em um tempo perdido
ao menos diz agora
se tu retornaras da última viagem
ainda uma vez
o tempo e os dias
cantam nas noites
em que me diz
que tu
partistes e ainda assim
não se quis
ao menos diz
contam as noites
que partistes
tu
disseste-me uma vez
que serias a última quimera
serias o naufrágio
da nossa primavera
e seria lindo
tocar o amor
em um tempo perdido
ao menos diz agora
se tu retornaras da última viagem
ainda uma vez
o tempo e os dias
cantam nas noites
em que me diz
que tu
partistes e ainda assim
não se quis
ao menos diz
quinta-feira, 7 de junho de 2018
AS PORTAS QUE NÃO ABRI
Perguntai pelas veredas antigas
estradas da vida que percorri
encostas e planos que não senti
perguntai pelos medos
e ainda assim me encontraras
escondido em mim
perguntai pelos tempos
e ainda assim não me encontrei por lá
pois de tudo que vivi
apenas reflexos no hoje
vislumbro no horizonte
de mim
perguntai pelas minhas crenças
que se perderam além do que fui
e ainda assim
ainda hoje caminho entrementes perdido
no que fui e sou
perguntai pelos amigos que visitei
e por entre espaços que loucamente permiti adentrar
mas não poderia dissimular
nada de novo
ainda assim estou aqui
sentado diante de mim
e não posso dizer do que sei
Perguntai mesmo assim
estradas da vida que percorri
encostas e planos que não senti
perguntai pelos medos
e ainda assim me encontraras
escondido em mim
perguntai pelos tempos
e ainda assim não me encontrei por lá
pois de tudo que vivi
apenas reflexos no hoje
vislumbro no horizonte
de mim
perguntai pelas minhas crenças
que se perderam além do que fui
e ainda assim
ainda hoje caminho entrementes perdido
no que fui e sou
perguntai pelos amigos que visitei
e por entre espaços que loucamente permiti adentrar
mas não poderia dissimular
nada de novo
ainda assim estou aqui
sentado diante de mim
e não posso dizer do que sei
Perguntai mesmo assim
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