segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Gramática nua

Como poderia reinventar a linguagem do amor
em nome dos obsoletos estágios de quietude da minha'lma
se de fato vivo em tormenta e em perplexidade emancipatória da saudade
Seu nome?
repetições do desejo dos extremos que desaparecem como metáforas
de 23 dias de um dezembro qualquer
amei e amo a relação que se inverteu e que por teórica preencheu vazios
na cultura do meu tempo segundo
inventei um nome e uma fábula do teu cheiro
que escorria entre os dedos da gramática nua 
e tu, mera luz que se insinuou na fragmentação da minha indiferença
e do meu desespero
fomentou como imposição a melancolia e declarou o fim da estrada
quando por igualdade humana 
desapareceu como excentricidade 
na cidade extrema da minha aventura e agonia
idilio