queria te dar um beijo
sem você saber quem sou
depois
partir sem provar do teu amor
queria te encontrar
mas não ter você
e levar a tua imagem
para te sonhar
queria não saber nada de você
para não ter que sofrer
a dor do amor que passa
queria te encontrar nas esquinas
não saber o teu nome
depois te esquecer
queria nem ouvir a tua voz
para não guardar teu segredo
nem me embriagar na melodia
que tua boca canta
queria só o teu olhar no meu olhar
para que a distancia que nos separa
seja uma eterna noite
e esconda o segredo do dia
queria
como eu queria
mas não posso
pois que teu beijo mesmo que não sentido
é desejado pela minha alma em transe
e provar do teu amor é meu silencio da espera
vez que tua alma pulala dentro de mim noite e dia
teu nome já mora em mim
e te esquecer nessa distancia efêmera
depois de ouvir a tua voz
é perder-se nos umbrais da vida
queria
e como quero
Idilio
poesias, prosas, desabafos, comentários jurídicos e outros pontos e contos. Contato: idiliooliveira@hotmail.com ; idiliooliveira ( Skype ) ; idílio araujo ( facebook )
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
revisitação a oração
Pai
obrigado por crer em ti
por estar aqui
pelo mapa divino
que traça o destino
pela dor que me abraça
pela pedra no caminho
Pai
a noite escura
esconde a beleza da renovação
das almas vazias
quando brilha a lua
com os olhos do dia
quando arde as estrelas
em poemas sagrados
ao adentrar tua igreja
seara bendita
ao curar as chagas
dos teus filhos amados
sim Pai
obrigado pela luz
do irmão que ilumina este palco
que respladença sua aura
nos campos sagrados
Idílio/Tamia
obrigado por crer em ti
por estar aqui
pelo mapa divino
que traça o destino
pela dor que me abraça
pela pedra no caminho
Pai
a noite escura
esconde a beleza da renovação
das almas vazias
quando brilha a lua
com os olhos do dia
quando arde as estrelas
em poemas sagrados
ao adentrar tua igreja
seara bendita
ao curar as chagas
dos teus filhos amados
sim Pai
obrigado pela luz
do irmão que ilumina este palco
que respladença sua aura
nos campos sagrados
Idílio/Tamia
codinome
Diria
que amor é a essência de tudo
mas dirias
que amor e ódio são opostos
porém lho digo
que o amor adoece
e quando enfermo
eis o seu codinome
ingratidão
idilio
que amor é a essência de tudo
mas dirias
que amor e ódio são opostos
porém lho digo
que o amor adoece
e quando enfermo
eis o seu codinome
ingratidão
idilio
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
O grito dos pobres
Cativa estaria minha’lma
E seria vã cada lágrima vertida
Pelas alegrias que embalei
Quando desavisado
Olhei pelo espectro doente
De minhas enfermidades e vícios
A harmonia que hoje visualizo
É meu fundamento gritante
E prosto meu semblante mudo
Diante de Ti
Mesmo quando calcifico a minha dor
Temo pela ventura de ser
E te amar
Ainda assim clamo a ti
Redentor divino
Dá-me as tuas mãos neste vale de lágrimas
Eis que sou fraco e pequenino
Para tragar no cálice da dor
Que redime o meu ser errante
Sei Tu me olhastes nos olhos
E como gritante enfermo
Em hora derradeira
Redimo a minha’lma
Diante de ti
Cativo estaria meu corpo
E seria oblíquo meu anverso
Quando redimido
O meu nome
Duvidasse de Ti
Meu grito ecoa por sobre montes e vales
E nada espero além
Nada desejo
Se não
O prazer de sentir-me
dependente por TI
Idilio
E seria vã cada lágrima vertida
Pelas alegrias que embalei
Quando desavisado
Olhei pelo espectro doente
De minhas enfermidades e vícios
A harmonia que hoje visualizo
É meu fundamento gritante
E prosto meu semblante mudo
Diante de Ti
Mesmo quando calcifico a minha dor
Temo pela ventura de ser
E te amar
Ainda assim clamo a ti
Redentor divino
Dá-me as tuas mãos neste vale de lágrimas
Eis que sou fraco e pequenino
Para tragar no cálice da dor
Que redime o meu ser errante
Sei Tu me olhastes nos olhos
E como gritante enfermo
Em hora derradeira
Redimo a minha’lma
Diante de ti
Cativo estaria meu corpo
E seria oblíquo meu anverso
Quando redimido
O meu nome
Duvidasse de Ti
Meu grito ecoa por sobre montes e vales
E nada espero além
Nada desejo
Se não
O prazer de sentir-me
dependente por TI
Idilio
Redentor
Oh! Deus
Meu coração nostálgico lamenta a ti
Redentor divino
Caminhei entrementes e perdido
Tudo me destes
E me tirastes tão pouco
Hoje sento diante de TI
e vejo o mar que deixei morrer
em minhas mãos
mas clamo a ti
Senhor não me deixes aqui
À porta de Aqueronte
No limbo da desilusão
Não permitas que sedimente
A minha casa nos umbrais
Da escuridão
Devolve-me oh! Grande arquiteto
A chave de mim
Idílio
Meu coração nostálgico lamenta a ti
Redentor divino
Caminhei entrementes e perdido
Tudo me destes
E me tirastes tão pouco
Hoje sento diante de TI
e vejo o mar que deixei morrer
em minhas mãos
mas clamo a ti
Senhor não me deixes aqui
À porta de Aqueronte
No limbo da desilusão
Não permitas que sedimente
A minha casa nos umbrais
Da escuridão
Devolve-me oh! Grande arquiteto
A chave de mim
Idílio
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
o desperdício
O desperdício
O quer dirias a respeito da falência da miragem do amor carnal?
A degradação das relações que o amor sustenta ou talvez a oposição entre o império da convivência e a modernização drástica da solidão.
Dirias, que os homens deixaram de ter nomes e uma história, dirias até que para muitos deixaram de ser perplexos e sentem grandes dificuldades em identificar o simples.
O correto das relações entre amores desfeitos é o poder da indefinição ou indeterminação do passado, não é fácil permitir o que somos e esquece-se tão rápido das fraquezas que vivemos e ignoramos o que conhecemos e a trajetória de um ponto que fomos.
O que dirias tu, que o conhecimento emancipa ou que o amor acabou?
Na atual fase dessa transição o silêncio seria a construção que se afirmaria como sintoma do fim, porém como fazê-lo falar sem que ele apenas fale necessariamente o que pretende falar.
Seria tragédia pessoal não fosse cômico a atitude de gritar pra espantar o fim, minimizar a neutralidade da intimidade e concomitantemente, a ação rebelde parece tão fácil que se transforma num modo conformista alternativo, ficar ou partir.
No final, a capacidade, antes um consenso de beleza e de admiração, passou a conviver com o assento da resignação e do asco , portanto a desmistificação e o inconformismo.
Como fazer para recuperar a esperança no amor e o realismo desesperado de uma espera. Há um desassossego no ar, a sensação de estar no ocaso do tempo, entre um presente que ainda não nasceu e um futuro quase a terminar.
Dirias ..não mais me fascina o teu olhar nem teus sonhos que dormem sozinhos dentro de ti, não mais me embriaga respirar teus anseios, estou emancipada de ti e o amor se transformou mas não acabou.
Dirias, apenas dirias pois tua voz calou pra mim
Idilio.
O quer dirias a respeito da falência da miragem do amor carnal?
A degradação das relações que o amor sustenta ou talvez a oposição entre o império da convivência e a modernização drástica da solidão.
Dirias, que os homens deixaram de ter nomes e uma história, dirias até que para muitos deixaram de ser perplexos e sentem grandes dificuldades em identificar o simples.
O correto das relações entre amores desfeitos é o poder da indefinição ou indeterminação do passado, não é fácil permitir o que somos e esquece-se tão rápido das fraquezas que vivemos e ignoramos o que conhecemos e a trajetória de um ponto que fomos.
O que dirias tu, que o conhecimento emancipa ou que o amor acabou?
Na atual fase dessa transição o silêncio seria a construção que se afirmaria como sintoma do fim, porém como fazê-lo falar sem que ele apenas fale necessariamente o que pretende falar.
Seria tragédia pessoal não fosse cômico a atitude de gritar pra espantar o fim, minimizar a neutralidade da intimidade e concomitantemente, a ação rebelde parece tão fácil que se transforma num modo conformista alternativo, ficar ou partir.
No final, a capacidade, antes um consenso de beleza e de admiração, passou a conviver com o assento da resignação e do asco , portanto a desmistificação e o inconformismo.
Como fazer para recuperar a esperança no amor e o realismo desesperado de uma espera. Há um desassossego no ar, a sensação de estar no ocaso do tempo, entre um presente que ainda não nasceu e um futuro quase a terminar.
Dirias ..não mais me fascina o teu olhar nem teus sonhos que dormem sozinhos dentro de ti, não mais me embriaga respirar teus anseios, estou emancipada de ti e o amor se transformou mas não acabou.
Dirias, apenas dirias pois tua voz calou pra mim
Idilio.
meta amor
que amor é esse
que entorpece e dasaba o real
que tomba a porta da sanidade
que molha a íris
e derrama saudades
por entre os dedos
que amor é esse
que é visível ao coração
e cega a razão
que de comédia para os que pensam
envolve tragédia aos que sentem
e tange as cordas da sensibilidade
sintonizando passado e futuro
e se perde por entre
sonhos e medos
que amor é esse
que nos fere com petardos magnéticos
mas é balsamo que acalma
a alma insana
que mesmo escravidão
liberta
que mesmo partícula mínima
suaviza
e envolve toda a vida
em um átimo
e se eterniza
Idílio
que entorpece e dasaba o real
que tomba a porta da sanidade
que molha a íris
e derrama saudades
por entre os dedos
que amor é esse
que é visível ao coração
e cega a razão
que de comédia para os que pensam
envolve tragédia aos que sentem
e tange as cordas da sensibilidade
sintonizando passado e futuro
e se perde por entre
sonhos e medos
que amor é esse
que nos fere com petardos magnéticos
mas é balsamo que acalma
a alma insana
que mesmo escravidão
liberta
que mesmo partícula mínima
suaviza
e envolve toda a vida
em um átimo
e se eterniza
Idílio
sábado, 10 de setembro de 2011
por toda a minha vida
Como vai você?
apenas gostaria de sentir
como vai você
não que queira compreender
a sua vida
mas poderia entender
a minha vida
e me descobrir
em você
como sentes
que vestes
e despes sem mim
que boca encantas
e quando choras
quem chamas
que lágrima reluz
e traduz
quem fomos
que lembranças levas
na vida
em que tardes
lembras de mim.
como vai você?
apenas gostaria
de sentir
a tua vida
Idílio
apenas gostaria de sentir
como vai você
não que queira compreender
a sua vida
mas poderia entender
a minha vida
e me descobrir
em você
como sentes
que vestes
e despes sem mim
que boca encantas
e quando choras
quem chamas
que lágrima reluz
e traduz
quem fomos
que lembranças levas
na vida
em que tardes
lembras de mim.
como vai você?
apenas gostaria
de sentir
a tua vida
Idílio
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
eu te amo
eu te amo
simplesmente amo
e o meu amor não é dependente de ti
o meu amor é livre
eu te amo
e não necessito que me ames
amo apenas como uma chegada
amo sem medos
nem voltas
simplesmente amo
não como uma necessidade
mas como um prazer
amo me imaginar te amando
amo sem deliciar teu rosto
amo sem ver teu medo
eu te amo assim
e não dependo do teu amor para ser feliz
mas como sou feliz te amando
eu te amo
e o meu amor é livre de tuas queixas
e uma ou duas vezes
me descubro pensando em ti
eu te amo
simplesmente amo
simplesmente amo
e o meu amor não é dependente de ti
o meu amor é livre
eu te amo
e não necessito que me ames
amo apenas como uma chegada
amo sem medos
nem voltas
simplesmente amo
não como uma necessidade
mas como um prazer
amo me imaginar te amando
amo sem deliciar teu rosto
amo sem ver teu medo
eu te amo assim
e não dependo do teu amor para ser feliz
mas como sou feliz te amando
eu te amo
e o meu amor é livre de tuas queixas
e uma ou duas vezes
me descubro pensando em ti
eu te amo
simplesmente amo
Anjo
às vezes sento em frente à lagoa
desperto sonhando com teu vestido
nem preciso dizer-te que sento em teu colo
e sinto teu cheiro a invadir minha'lma
a minha flor flutua em tantas estações
mas o cheiro primeiro derramou em minhas vestes
que penetrar lago adentro
restou esquecido
nas vezes que brincamos de amantes feridos
diria que és anjo
pois flutuas tão densa
que o princípio de tudo
foi imaterial
e tantas vezes me pego
olhando pela janela
que escreveu nossa história
que dirias
sem dúvidas
sou teu anjo
não me queiras
nos lençóis brancos
em que dormes
se me queres
pra ser tua
terás que voltar à rua
e pular meu quintal
mas te advirto
amor meu
se me queres pra ser tua
terás
que me ter nua
sem passado
e quem sabe
não viverás de rastros
que escrevestes na janela
que ora esperas
apenas ver
por ela
o meu sorriso
te chamar
não
não me queiras
assim
pois sou anjo
teu anjo azul
Idílio
desperto sonhando com teu vestido
nem preciso dizer-te que sento em teu colo
e sinto teu cheiro a invadir minha'lma
a minha flor flutua em tantas estações
mas o cheiro primeiro derramou em minhas vestes
que penetrar lago adentro
restou esquecido
nas vezes que brincamos de amantes feridos
diria que és anjo
pois flutuas tão densa
que o princípio de tudo
foi imaterial
e tantas vezes me pego
olhando pela janela
que escreveu nossa história
que dirias
sem dúvidas
sou teu anjo
não me queiras
nos lençóis brancos
em que dormes
se me queres
pra ser tua
terás que voltar à rua
e pular meu quintal
mas te advirto
amor meu
se me queres pra ser tua
terás
que me ter nua
sem passado
e quem sabe
não viverás de rastros
que escrevestes na janela
que ora esperas
apenas ver
por ela
o meu sorriso
te chamar
não
não me queiras
assim
pois sou anjo
teu anjo azul
Idílio
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Malebouche
sou
um anjo azul no infinito
no universo sem sentido
a eterna solidão
ignora o meu ser
tenho alguns quilos incertos
e uma vida dedicada a vencer
um amanhã promissor
e uma dor constante fora de mim
um anjo caído passou
e depositou em meu corpo
solenemente em reptos veemente
dos excessos e da destruição
e ainda assim
nunca se desdenhou
em toda a minha vida
aos meus olhos entregues
a anarquia da ambição
na fraqueza
na vulgaridade
e na inconsciência
viajar a malebolge
sem guia
Idilio em 1996
um anjo azul no infinito
no universo sem sentido
a eterna solidão
ignora o meu ser
tenho alguns quilos incertos
e uma vida dedicada a vencer
um amanhã promissor
e uma dor constante fora de mim
um anjo caído passou
e depositou em meu corpo
solenemente em reptos veemente
dos excessos e da destruição
e ainda assim
nunca se desdenhou
em toda a minha vida
aos meus olhos entregues
a anarquia da ambição
na fraqueza
na vulgaridade
e na inconsciência
viajar a malebolge
sem guia
Idilio em 1996
Zara
Estou esperando
sentado na mesma estação
a tarde não vem
a morte não vem
e de repente
outro tempo
outro relógio
outro amor
e a mesma história
a mesma droga de tempo
a mesma dor no tempo
a mesma louca que derrama
a fumaça da lua
a mesma rixa
eu e ela
a flor da primavera
o novo aeon
o mesmo tom
e outro som
outra menina
outra droga de rima
a mesma namorada
o mesmo sofá
e o outro lado da lua
a mesma mulher nua
e o meu violão mudo
a minha voz suada
o meu rosto morto
a minha alma vazia
no infinito do mundo
que não cria
e não vinha jamais
sentado na mesma estação
a tarde não vem
a morte não vem
e de repente
outro tempo
outro relógio
outro amor
e a mesma história
a mesma droga de tempo
a mesma dor no tempo
a mesma louca que derrama
a fumaça da lua
a mesma rixa
eu e ela
a flor da primavera
o novo aeon
o mesmo tom
e outro som
outra menina
outra droga de rima
a mesma namorada
o mesmo sofá
e o outro lado da lua
a mesma mulher nua
e o meu violão mudo
a minha voz suada
o meu rosto morto
a minha alma vazia
no infinito do mundo
que não cria
e não vinha jamais
azul
Já posso entender
que é meu esse céu
mesmo sem tocar em sua face
celestial
mesmo sem entender
porquem vivi
ou
quem vai além
do limite
do azul
e sei
que você não vem
aqui
e nem vai chorar
por mim
já vivi tantas histórias
e ainda assim amei
esse azul
mesmo sem entender
o porque que tanto amei
e te fiz meu céu
o que me importa
se posso visualizar
no infnito
o que fui e vivi
Idílio
que é meu esse céu
mesmo sem tocar em sua face
celestial
mesmo sem entender
porquem vivi
ou
quem vai além
do limite
do azul
e sei
que você não vem
aqui
e nem vai chorar
por mim
já vivi tantas histórias
e ainda assim amei
esse azul
mesmo sem entender
o porque que tanto amei
e te fiz meu céu
o que me importa
se posso visualizar
no infnito
o que fui e vivi
Idílio
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