a espera é uma longa estrada
onde nada é visível apenas a esperança latente do novo amanhecer
o corpo padece na espera e a mente calcifica a mansidão e o descaso em passos lentos
não existem sorrisos na espera quiça uma lagrima esquecida que no momento supremo do renascimento
retorna às entranhas do corpo sem emoção
nada existe na espera
apenas um vazio de vidas e almas
apenas a espera
minha alma padece na espera
já não traga a dor que redime o espírito errante
e de tanto esquecer já não sente
de tanto crer já não visualiza o fim do dia
apenas espera
vou passando como a sombra que declina
suscito meu amor infinito
para os que guardaram a minha gratidão
idilio
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